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Para refletir

Ontem (26.12.17) voltando pra casa, silenciado pelo espírito natalino, depois de mais um dia de trabalho, e já no primeiro sinal me deparo com uma senhora idosa. Paramos o carro e ela estendeu a mão para receber a minha humilde contribuição. Havia um gesto de gratidão naquele olhar. Ela pegou as moedas e agradeceu, desejando-me um Feliz Natal. Havia lágrimas em seus olhos. Constatei naquele momento de como é desigual o nosso mundo e o dela.

Minutos depois já em meu Reduto Literário, cevei meu mate amargo e deixei meus pensamentos viajarem no tempo ao som do Roupa Nova…
Um clima de sonhos se espalha no ar. Pessoas se olham com brilho no olhar. A gente já sente chegando o Natal. É tempo de amar, todo mundo é igual…
Todo mundo é igual? Somos tão diferentes… Para uns a vida é alegria, enquanto que para outros ela é tristeza. Ainda viajando no tempo, pensei nos inúmeros convites recebidos para a ceia de natal, sem transporte para me locomover, decidi passar o natal em casa.
Abri a geladeira e só encontrei linguiças de frango. Pude então me colocar no lugar dos que pouco tem, para imaginar de como seria o natal dos que nada tem…
Quando uma lágrima desliza no rosto daqueles que não tem um prato de comida, as nossas palavras choram. As nossas palavras sofrem clamando por uma humanidade mais humana. Como diz o Poeta Eroquês: “O tempo que não estabelece limites é o mesmo que nos limita”.
FELIZ NATAL

Postado em 25 de dezembro de 2017.

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